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Jorge Ghiorzi
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Críticos de Cinema) e ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do
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A temporada de 2024 assinala duas produções dirigidas pelo prolífico diretor italiano Luca Guadagnino. Acredite, ele está com outros 6 (!) projetos em andamento. No primeiro semestre tivemos a estreia do ótimo Rivais, um drama esportivo de poliamor com um trisal de tenistas liderado por Zendaya. Agora, no fechamento do ano, é lançado Queer, estrelado por Daniel Craig, em sua fase pós-007, abandonando definitivamente a persona de James Bond que encarnou por 15 anos. Um ponto comum aproxima estas duas obras de Guadagnino: o sexo utilizado como artifício de sedução, manipulação e poder.
Inspirado no livro homônimo de William S. Burroughs, Queer é um drama histórico, parcialmente biográfico, com alta carga erótica, protagonizado pelo personagem alter ego William Lee, presente em outras obras do autor. Em Mistérios e Paixões (Naked Lunch, 1991), de David Cronenberg, o mesmo personagem William (Bill) Lee foi interpretado por Peter Weller. Em Queer o alter ego de Burroughs ganha o corpo e a alma de um provocativo Daniel Craig, que entrega uma atuação ousada e desprendida como você nunca viu em nenhum de seus trabalhos anteriores.
Assista ao trailer: Queer
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Aparentemente há em curso um revival de adaptações cinematográficas de clássicos da literatura francesa. A novidade é a origem nacionalista destas adaptações. Por décadas Hollywood produziu inúmeras reinterpretações de obras de grandes escritores franceses, muitas delas permanecendo até hoje no imaginário popular como as versões definitivas. A novidade no movimento atual é que as novas adaptações que estão chegando aos cinemas são produzidas na própria França, assegurando desta maneira, além da língua nativa, um olhar mais condizente com o contexto territorial da origem das obras. Assim foi com as duas recentes adaptações de Os Três Mosqueteiros transformados em um díptico com ares de superprodução revisionista por respeitarem a obra original: D’Artagnan e Milady (ambos de 2023).
Parte da equipe criativa por trás destes dois filmes está de volta com mais um projeto baseado na obra de Alexandre Dumas. A dupla de roteiristas de D’Artagnan e Milady desta vez assume a posição de realizadores. Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte assinam a direção de O Conde de Monte Cristo (Le Comte de Monte-Cristo, 2024). Retomando aquela questão das adaptações norte-americanas, é bastante provável que a adaptação mais popular e presente na mente das pessoas seja a versão de 2002, dirigida por Kevin Reynolds (Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões e Waterworld) e estrelada por Jim Caviezel, Guy Pearce e Henry Cavill.
Assista ao trailer: O Conde de Monte Cristo
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Nos créditos de A Garota da Vez, lançamento recente dirigido e estrelado por Anna Kendrick, aparece o nome de Joe Penna com produtor executivo. Quem é Joe Penna?
Este é o nome artístico de Jônatas de Moura Penna, nascido em São Paulo (SP). Quem está mais atento ao universo dos youtubers identifica o cineasta por outro nome: MysteryGuitarMan. Sim, isso mesmo, Joe Penna começou sua carreira com um canal no YouTube, sendo um dos primeiros brasileiros a bombar na rede, quando chegou a ficar entre os dez usuários de todo o mundo com mais inscrições em 2010.
Nos últimos anos o título de uma leva de filmes de gênero (suspense, terror e até comédia), em sua versão brasileira, tem adotado a prática de dar ordens de comando aos personagens / espectadores, tipo “não olhe”, “não conte”, “não fale”, “não case”, “não abra”, “não se mexa” e “não solte”. O thriller de ação e ficção científica A Linha da Extinção (Elevation, 2024) não se enquadra exatamente nesta moda, mas muito bem poderia se chamar “Não Desça”. Na premissa do filme as populações de um mundo pós-apocalíptico se refugiam nas zonas altas das montanhas. A recomendação é de que não se desça abaixo dos 2.400 metros de altura, a chamada linha da extinção. Ao ultrapassarem este limite as pessoas são atacadas por criaturas monstruosas de origem desconhecida.
Em uma desta comunidades, uma pequena vila na verdade, moram os protagonistas: Will (Anthony Mackie), com seu filho Hunter que sofre de problemas respiratórios, Nina (Morena Baccarin) e Katie (Maddie Hasson). A localidade foi criada há três anos, após os acontecimentos que marcaram o surgimento dos “ceifadores”, os seres que emergiram misteriosamente do subsolo para ocupar e dominar o planeta. A origem do êxodo das pessoas para as montanhas é narrada com muita síntese durante os créditos de abertura. Pressionados pela crescente escassez de alimentos e pela necessidade de suprimentos médicos para Hunter, o trio decide empreender uma perigosa missão em busca de recursos em um hospital abandonado, localizado bem abaixo da linha da extinção de 2.400 metros.
Assista ao trailer: A Linha da Extinção
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Assista ao trailer: Herege
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O tempo decorrido entre o primeiro Gladiador (2000) e sua sequência Gladiador II (2024) é de praticamente 25 anos, o mesmo período de tempo real que separa o enredo da continuação da história original. Não é surpresa para ninguém, portanto não se trata de spoiler, pois está no trailer, o novo filme de Ridley Scott é centrado na figura do filho do ex-general e gladiador Maximus (Russell Crowe), que por circunstâncias análogas retorna à Roma na condição de prisioneiro de guerra e também se torna gladiador nos jogos do Coliseu.
O filme abre com um prólogo que narra uma épica batalha entre o exército romano, comandado pelo general Marcus Acacius (Pedro Pascal) contra as forças de defesa da Numídia (território no norte da África, onde hoje se localiza a Argélia e Tunísia). A campanha expansionista conquista mais um território para o poderoso Império Romano. No espólio da guerra centenas de prisioneiros são enviados para trabalho escravo nas redondezas de Roma. Dentre estes prisioneiros está Hanno / Lucius (Paul Mescal, de Aftersun) que acaba sendo comprado pelo influente mercador e negociante Macrinus (Denzel Washington) para ser utilizado como gladiador.
Assista ao trailer: Gladiador II
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